quinta-feira, 3 de junho de 2010

A Espera


Pensei que ela estivesse morta ou simplesmente desaparecida.
Mas na noite fria ela volta e preenche todo o espaço deixado em branco.
Ela chora por saudade, por amor e solidão.
Quer ser lembrada como também se lembra, mesmo nos dias de chuva.
Angustiada me confunde com seu choro oco no chão do quarto.
Paro e olho em volta, não, não é delírio é a dor que vem e entra sem pedir licença e sem bater na porta.
Não importa se você está preparada ou não para sentir todo aquele sentimento.
Ela vem e deita no seu colo em prantos e você só pode abaixar a cabeça e chorar com ela.
Enquanto espera o telefone tocar... Enquanto espera e o toque não vem...