quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sei lá, nesses últimos tempos tenho pensado em te dar um troféu...
Você está se tornando especialista em deixar meu coração dolorido.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A Espera


Pensei que ela estivesse morta ou simplesmente desaparecida.
Mas na noite fria ela volta e preenche todo o espaço deixado em branco.
Ela chora por saudade, por amor e solidão.
Quer ser lembrada como também se lembra, mesmo nos dias de chuva.
Angustiada me confunde com seu choro oco no chão do quarto.
Paro e olho em volta, não, não é delírio é a dor que vem e entra sem pedir licença e sem bater na porta.
Não importa se você está preparada ou não para sentir todo aquele sentimento.
Ela vem e deita no seu colo em prantos e você só pode abaixar a cabeça e chorar com ela.
Enquanto espera o telefone tocar... Enquanto espera e o toque não vem...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Meu refúgio deixou de ser lido, deixou de ser compartilhado e atualizado.
Quando alguns descobriram onde guardava minhas verdades, meus medos, meus anceios.
Foi então que percebi a profundidade da transparência da minha alma, antes tão impenetrável.
Embora notem que os melhores textos são produzidos na melancolia, na tristeza, na ferida aberta.
Por mais que me queiram feliz e completa... Sentem falta dos pensamentos jogados ao texto nos meses de dor.
Então eu volto ao meio termo, aquele que outrora me destruía... Hoje me constrói.
E é nele que busco novas fontes de inspiração, porque se for como dizem... Eu não posso parar.
Escritor não desaprende a escrever, escritor esquece de sonhar.

sábado, 17 de abril de 2010

Fazia muito tempo que eu não ficava a noite em casa, sem fazer nada e sem inspiração pra escrever.
Pensei em mil temas, mas parece que nada é interessante o bastante para colocar nessas linhas invisíveis.
Não sei se foi o tédio, o sono, o frio ou a saudade que mexeu tanto assim comigo.
Sei lá, sabe aquela época em que você não tem do que reclamar? E mesmo assim, quer algo?
Algo mais que te preencha, o tempo todo... Que os instantes sejam mágicos.
Mágicos como aqueles dias frios de outubro, quando você me abraçava e dizia: _ Eu não posso te perder nunca.
E é tudo tão grande e com você é tudo tão lindo!
Me lembro de uma coisa... Te amo porque te amo, te amo e não quero deixar de amar.

sexta-feira, 5 de março de 2010


Me lembro com pouco ressentimento porque ele não me olhava mais, ou me olhava e não enxergava.
Meu jardim não se importava se eu os via molhados pelo orvalho.
Era indiferença aos meus apelos, indiferença aos meus gritos soltos no silêncio da sala.
Tentei em vão cultivar aquela terra, aquele jardim esquecido, porque ele me pertencia.
A beleza está no desespero, no vermelho vivo, em cada espinho daquelas flores.
O desespero faz parte do modo como eu cuidava dele, e me machucava com prazer em cada espinho do jardim...
Era meu modo particular de participar de suas defesas.
Daquela terra foi arrancado abruptamente contra sua vontade, e seus pedaços levados com o vento sem importância.
As minhas lágrimas tocaram seu rosto sem malícias, sem imaginar minha face contorcida naqueles dias de tempestades.
Quantas passaram entre as flores do teu jardim? E de mim não sobrou nem dor, nem raiva?
Quando passo pelo campo morto sinto falta... Orgulho ferido, forte esperança de que brote.
Então me sinto meio assim, menina solta no Jardim do futuro... Esse alguém serei eu.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

É duro quando as pessoas são capazes de confundir "amor" com "intromissão", "excesso de zêlo" com "falta de respeito".
Às vezes, se esquecem de procurar saber se o outro está feliz como está.
Preocupam-se mais com suas conveniências do que com os sentimentos alheios.

Isso me cansa e me frustra.
Me desculpem, mas eu não quero e não vou viver de aparências.
O importante é ser feliz, com quem quiser, onde estiver, custe o que custar.

A vida é só uma e não vou perder cada segundo dela.
Só se vive uma vez... E eu quero viver HOJE e AGORA!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ela estava sofrendo... E não era um sentimento comum.
Daqueles que o coração já está acostumado de sentir.
Era um sofrimento novo.
Um sofrimento que fugia da rotina deprimida, que há tempos ela não sentia.
Ela sofria, sentia, desconfiava, mas desta vez, como nunca acontecera antes... Ela não conseguia escrever.