quarta-feira, 12 de maio de 2010

Meu refúgio deixou de ser lido, deixou de ser compartilhado e atualizado.
Quando alguns descobriram onde guardava minhas verdades, meus medos, meus anceios.
Foi então que percebi a profundidade da transparência da minha alma, antes tão impenetrável.
Embora notem que os melhores textos são produzidos na melancolia, na tristeza, na ferida aberta.
Por mais que me queiram feliz e completa... Sentem falta dos pensamentos jogados ao texto nos meses de dor.
Então eu volto ao meio termo, aquele que outrora me destruía... Hoje me constrói.
E é nele que busco novas fontes de inspiração, porque se for como dizem... Eu não posso parar.
Escritor não desaprende a escrever, escritor esquece de sonhar.

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