Fervendo por dentro e por fora
Deitada naquela correnteza
A água que chove e chora
Não esfria o calor sobre a mesa
Abraçada ao seu corpo permaneço
Agonizando de tanto querer
Me entrego seja onde for
Em busca do nosso prazer
Os afagos se multiplicam
Se encontrando com a respiração
Entre pernas e braços aflitos
Mais forte bate o meu coração
Naquele momento constante
Onde parece o mundo ter fim
Selvagem lutando às brasas
Eu sinto saudade de mim
Aos gritos insisto em ficar
Queimando à meia luz
Me afogo no profundo mar
Enquanto você me seduz
Nas loucuras daquele ardor
Breve me deleitei
No súbito bater da janela
Foi então que acordei
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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