domingo, 13 de setembro de 2009

Por Hoje Me Deixe Quieta

Esses dias fiquei mentalizando você.
Só senti de uma forma diferente e pude observar de vários ângulos toda a situação.
Senti de uma forma devastadora a sua falta, toda a ausência que provoca em minha vida neste momento.
Todos os meus meios sorrisos, meus meio amores, porque nada vem se tornando inteiro.
Talvez você tenha sido o famoso príncipe, que chegou dançando, falando das estrelas e me achou incrível.
Quando estou sozinha me perco nas lembranças, paro nos meus erros, avalio mil saídas, mas me escondo.
Prefiro não mexer no que não há volta.
Não nasci para viver imaginando o que teria sido... Algo morno, médio, em cima do muro.
Nasci para arriscar, ir atrás do que acredito e arcar com as conseqüências mais tarde.
Também não teria medo de me arriscar agora por você, só que hoje passei a ver que quando algo não é recíproco não vale a pena.
Eu pulo fora, porque ninguém merece sofrer tanto por alguém que não se importa, ficar pensando nela se não tem volta.
Sempre canso disso, sempre canso dessa busca sem recompensa, dessa solidão.
Mas por ser uma contradição essa vida, penso que se surgisse algo novo eu me jogaria.
Querendo ou não você ainda é muito para mim.
Quando tudo acaba, percebemos de um jeito bem dolorido, que no fim nos sentimos mesmo idiotas por tudo o que se fez e falou.
Não que fosse mudar o mundo, mas continuamos sobre o efeito do choque e da dor.
Amanhã pode passar, ou talvez não, mas por hoje me deixe quieta.

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